terça-feira, 24 de abril de 2012

Os corsários

A Inglaterra não possuía colônias de onde pudesse extrair ouro e prata. Assim, a rainha Elizabeth I encarregou o navegador Francis Drake de atacar embarcações espanholas, com o objetivo de saquear seus carregamentos de metais preciosos e outros produtos valiosos. Entre os anos de 1557 e 1580, navegando pelos oceanos Atlântico e Pacífico, Drake atacou naus e colônias espanholas. Voltou para a Inglaterra com um navio carregado de especiarias e tesouros. Os ataques às embarcações espanholas foi uma das principais formas encontradas pela Inglaterra para adquirir metais preciosos.


Por Giovanna.

O mercantilismo na prática

Em cada país, segundo suas condições, foram adotadas várias formas de princípios mercantilistas. A Espanha tinha acesso às minas de metais preciosos encontrados na América, então adotou o metalismo. A França e a Inglaterra deram prioridade à produção de manufaturas para exportação, a Inglaterra, sobretudo, à industrialização. Portugal, que tinha acesso ao açúcar produzido no Brasil e também às mercadorias orientais e africanas, adotou o comércio de produtos raros e valiosos na Europa.


Por Amanda.

Exploração de colônias

Para tornar sua exploração mais lucrativa, as metrópoles mercantilistas da Europa impunham às colônias o pacto colonial, segundo o qual as colônias realizavam a etapa mais onerosa do processo mercantilista, para que as metrópoles praticassem a atividade mais rentável: o comércio.
Além disso, para aumentar ainda mais os seus ganhos, as metrópoles impunham o monopólio.
Sem a opção de negociar com outros interessados, a colônia pagava caro pelos produtos adquiridos e recebia pouco pelos que produzia para a metrópole.


Por Aline.

Metalismo

Os defensores do mercantilismo acreditavam que o principal indicador de riqueza de uma nação era a quantidade de metais preciosos que ela acumulasse.
Possuir minas de metais preciosos era uma excelente forma de um país tornar-se mais rico que os demais. Contudo, nem todos os países tiveram essa oportunidade e, mesmo assim, tornaram-se grandes potências econômicas.


Por Aline.

Busca de balança comercial favorável

Alguns países, sem a opção de explorar minas de metais preciosos, desenvolveram o comércio de exportação, ou seja, produziam manufaturas para exportar. Comercializando seus produtos com outros países, obtinham metais preciosos como forma de pagamento.
Quando um país exportava mais do que importava, garantia um superavit (ganho) de metais preciosos: sua balança comercial tornava-se favorável. Quando, porém, as importações de um país eram superiores às suas exportações, havia um deficit (perda) de metais preciosos.
Os países da Europa, naquela época, tentavam sempre manter favorável a sua balança comercial. Para que isso acontecesse, estimulavam as exportações e desestimulavam as importações.

Por Aline.

Protecionismo alfandegário

Uma estratégia para desestimular as importações era aumentar os preços dos produtos importados, acrescentando-lhes impostos quando entrassem no país e passassem pelas alfândegas.
Essa estratégia de proteção dos produtos internos e da balança comercial de um país só não funcionava quando havia necessidade da importação de um produto raro.


Por Aline.

Estímulo ao comércio

O mercantilismo pregava que o comércio era uma das principais fontes de riqueza das nações.
Além de serem bem aceitos na Europa, esses produtos estavam “prontos” nas Índias. Bastava comprá-los e depois comercializá-los por um preço maior.
Na Europa mercantilista, a produção de bens estava subordinada ao comércio: produzia-se mais para vender do que para consumir.


Por Aline.

Os princípios do mercantilismo

Os reis procuravam garantir os recursos necessários à manutenção da máquina administrativa e acumular riquezas em seu país. Começaram a intervir na economia, baseando-se em princípios desenvolvidos por economistas da época. A essa prática damos o nome de mercantilismo. Seus princípios podem ser resumidos como:
- estímulo ao comércio;
- protecionismo alfandegário;
- busca de balança comercial favorável;
- metalismo;
- exploração de colônias.


Por Giovanna.

domingo, 15 de abril de 2012

Os reis controlam a economia

Para os reis europeus do século XVI, controlar a economia passou a ser uma necessidade. A finalidade não era só monitorar, mas também intervir nos rumos da economia. Assim, os reis tomavam decisões sobre o preço e a quantidade de mercadorias que deveriam ser produzidas ou comercializadas pelos burgueses, o valor dos salários, a forma de exploração das colônias e o movimento de importação e exportação de produtos.


Por Giovanna.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A Dinastia Stuart

A boa relação dos reis com o povo e com o Parlamento começou a mudar a partir da morte de Elizabeth I, último membro dos Tudor. Como a rainha não havia deixado herdeiros, uma nova família assumiu o trono inglês: a Stuart, de origem escocesa. Desde o início, os Stuart reprimiram indivíduos que questionaram suas decisões, suspenderam leis penais, criaram estratégias para burlar o Parlamento e fazer valer suas declarações públicas. Os reis dessa dinastia não respeitavam o habeas corpus, negando aos presos o direito de pedir a revisã do caso ou clamar por liberdade. Por outro lado, se fosse da vontade do rei, absolvia-se um indivíduo considerado culpado pela justiça.

Reis da Dinastia Stuart:

Jaime I: 1603-1625
Carlos I: 1625-1649
Carlos II: 1660-1685
Jaime II: 1685-1688

Por Aline.

O Nacionalismo Religioso Inglês

Tanto Henrique VIII como Elizabeth I valeram-se do fato de serem chefes da Igreja, e da crença nacionalista de que Deus era inglês, para legitimar seu poder. Por causa disso não era incomum associar a imagem da rainha Elizabeth I ao divino. A propaganda real feita por meio de poemas, pinturas e prosa, também reforçava a divinização de Elizabeth. Dessa forma, procurava-se despertara adoração à "Rainha Virgem", como ficou conhecida devido ao fato de nunca ter se casado ou deixado herdeiros.

Por Aline.

A Dinastia Tudor

Os reis mais conhecidos da dinastia Tudor foram Henrique VIII e sua filha, Elizabeth I. Ambos exerceram intenso controle sobre os nobres, pois intervinham constantemente na economia e lançavam-se em muitas guerras com outros países. Essa forma de governar só foi possível porque viviam em harmonia com o Parlamento. Um dos fatos que contribuiu para isso foi o Nacionalismo Religioso Inglês.

Por Aline.

O Parlamento inglês

Por volta de 1066, Guilherme I passou a cunhar as moedas do reino, cobrar impostos territoriais e supervisionar a justiça nas causas criminais importantes. Diante dessa tentativa centralizadora, os senhores feudais da Inglaterra uniram-se e formaram a Assembleia de Vassalos, cuja função era limitar o poder do rei e garantir os interesses da nobreza inglesa. Essa Assembleia transformou-se em Parlamento, em que participavam outros grupos, além da nobreza. O Parlamento inglês era composto por duas câmaras: a dos Lordes e a dos Comuns. Todos podiam votar.


Por Giovanna.

Os reis Ingleses: poder de fato, mas não de direito

O absolutismo na Inglaterra teve algumas particularidades que o diferenciaram do regime francês. Enquanto os reis franceses exerceram o poder absoluto de fato e de direito, os reis ingleses tiveram de se contentar com um absolutismo apenas de fato. Na Inglaterra do século XVI, a lei estava acima dos reis: eles tinham de conviver com o Parlamento, instituição muito importante na vida política desse nação.
Assim, mesmo depois da centralização do poder, os monarcas tinham que consultar os parlamentares sobre questões importantes à nação. Tratava-se de um absolutismo diferente do que havia no restante da Europa.


Por Giovanna.